“A crise da comunicação social é uma das mais graves que pode acontecer na democracia”, diz Catarina Martins
As declarações surgiram depois de a empresa de distribuição de jornais VASP ter anunciado que vai deixar de assegurar a distribuição diária de publicações periódicas em oito distritos a partir de 2 de janeiro de 2026.
A candidata à presidência da República Catarina Martins defendeu esta quinta-feira que “a crise da comunicação social é uma das mais graves que pode acontecer na democracia”.
Catarina Martins salientou que já existia “um problema com o monopólio da distribuição, que fazia com que fosse muito difícil para muitos títulos conseguirem a distribuição no país”.
“Com as atuais decisões, isso fica ainda mais prejudicado. Uma democracia tem de ter uma estratégia para defender a imprensa livre e o jornalismo”, acrescentou.
As declarações surgiram depois de a empresa de distribuição de jornais VASP ter anunciado que vai deixar de assegurar a distribuição diária de publicações periódicas em oito distritos a partir de 2 de janeiro de 2026.
Em comunicado, a empresa explicou que "atravessa, neste momento, uma situação financeira particularmente exigente, resultante da continuada quebra das vendas de imprensa e do aumento significativo dos custos operacionais, que colocam sob forte pressão a sustentabilidade da atual cobertura de distribuição de imprensa diária".