Igreja
O objetivo é que alguns dos montantes possam ser discutidos já em setembro.
Continuam a aumentar os pedidos de indeminização financeira pelos abusos sexuais da Igreja Católica. O grupo que vai decidir o valor, Grupo Vita, é composto por sete pessoas, algumas especializadas em direito penal e civil.
Nos últimos meses, o grupo de trabalho que analisou os pedidos de indemnização andou pelo país a ouvir quem fez os pedidos. Dos 83 que chegaram, foi dado seguimento a 68.
Cerca de 15 processos foram arquivados, porque as alegadas vitimas não deram seguimento. Houve também casos em que se percebeu que o abuso sexual foi cometido por alguém que não pertencia à Igreja, sendo também arquivados.
O valor das indemnizações vai ser apurado num por este grupo de trabalho que está para ser apresentado, mas para isso é preciso que a Igreja diga como quer que o processo seja feito. A expectativa é que os processos fiquem fechados ainda este ano, tendo sido esse o compromisso público assumido.
O objetivo é que alguns dos montantes possam ser discutidos já em setembro.
Os homens e nas faixas etárias mais velhas continuam a predominar os pedidos de ajuda porque “vivenciaram uma situação abusiva há várias décadas”. O Grupo Vita sublinha também que sente “uma confiança crescente por parte das vítimas de violência sexual e, também, das diversas estruturas da Igreja".