Procurador-Geral da República recusa prestar mais declarações sobre escutas de António Costa divulgadas pela revista Sábado
O Ministério Público fala em segredo de justiça e avançou com uma participação criminal.
O Procurador-Geral da República não quis prestar mais declarações sobre as escutas de António Costa, divulgadas pela revista Sábado. Amadeu Guerra, não quis falar sobre o assunto e remeteu as explicações para o comunicado.
No total, são mais de 50 escutas que envolvem o antigo primeiro-ministro. As comunicações que estão em segredo de justiça foram divulgadas pela revista Sábado. A Procuradoria-Geral da República aponta responsabilidades aos advogados dos arguidos.
“O processo onde foram realizadas as escutas telefónicas está sujeito a segredo de justiça externo, mas não interno. Os arguidos que pretenderam a ele têm acedido por diversas vezes, desde julho de 2024”, lê-se em comunicado.
As escutas tornadas publicas mostram o secretário-geral do Partido Socialista a pedir favores, mas José Luís Carneiro nega.
A defesa do ex-primeiro-ministro garante que as escutas não demonstram suspeitas sobre António Costa na ‘Operação Influencer’.
Dois anos depois, o processo continua. No NOW, o presidente do sindicato dos juízes portugueses criticou a demora.
A divulgação de comunicações já resultou numa participação criminal do Ministério Público pelo conteúdo divulgado.