“A função do tribunal é julgar, não mudar convicções políticas nem discursos políticos”, defende André Ventura
À saída do tribunal no julgamento que vai decidir se os cartazes dirigidos à comunidade cigana podem continuar nas ruas o líder do Chega disse que não vai mudar de opinião e falou numa “montagem política”.
O candidato à presidência da República André Ventura foi ouvido esta quinta-feira em tribunal, num julgamento que vai decidir se os cartazes dirigidos à comunidade cigana podem continuar nas ruas.
À saída do tribunal, o líder do Chega disse que não vai mudar de opinião e falou numa “montagem política”.
“Eu não vou mudar aquilo em que acredito. A função do tribunal é julgar, não mudar convicções políticas nem discursos políticos”, acrescentou.
André Ventura destacou ainda que uma testemunha insistiu que o candidato tinha de respeitar os direitos dos ciganos, mas que a juíza o questionou sobre o cumprimento dos seus deveres.
O julgamento para decidir se André Ventura vai ser obrigado ou não a retirar os cartazes começou esta terça-feira e continua esta quinta-feira, no Palácio da Justiça, em Lisboa. Além da retirada dos cartazes, a ação em causa pretende também que André Ventura pague uma multa de cinco mil euros por cada dia de atraso ou por cartazes que venham a ser colocados e que tenham semelhante conteúdo.