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No NOW, o candidato presidencial acrescentou que "acusar um chefe militar de fazer chantagem com o poder político é gravíssimo", algo que não interpreta de "ânimo leve".
Na contagem decrescente para as eleições presidenciais de 2026, o NOW entrevista todos os candidatos presidenciais. Esta terça-feira foi a vez de Henrique Gouveia e Melo, que respondeu à polémica em torno de uma notícia que alegava que Marcelo Rebelo de Sousa quis travar a candidatura do Almirante a Belém.
No NOW, Gouveia e Melo esclareceu que ficou "danado" com o título da notícia do jornal "Expresso", por indicar que estava a "chantagear o Governo", e não com o Presidente da República.
"Quem diz que o Presidente Marcelo quis travar a minha candidatura através do lugar [na Marinha, está incorreto]. O que eu disse é que, naquele momento, quando li aquele título que basicamente indicava que estava a chantagear o Governo, achei que não tinha condições de continuar na 'defesa'", sustentou.
De seguida, questionado pelo jornalista Pedro Mourinho se ter "reagido mal" à notícia poderá revelar um "certo descontrolo" e impreparação para lidar com notícias adversas, o Almirante garantiu que isso é apenas "algo que os meus adversários querem fazer passar".
"Acusar um chefe militar de fazer chantagem com o poder político é gravíssimo. Não é uma coisa que se possa levar de ânimo leve", defendeu.
Em sentido contrário, Henrique Gouveia e Melo mencionou que tem "honra, palavra" e dignidade. Assim, "achei que aquele título me desonrava", acrescentou.