Advogada com escritório na Marinha Grande e dois amigos vão ser julgados por burlarem um emigrante de 71 anos em mais de 200 mil euros

| 10 de Novembro de 2025 às 11:30
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Palmela

A vítima quer recuperar o dinheiro e espera que seja feita justiça.

Eram as poupanças de uma vida de trabalho em França. José Vaz Fernandes diz ter sido convencido a emprestar dinheiro para a compra de um lar de idosos em Palmela, um negócio que diziam ser rentável e de fácil retorno do investimento.

O emigrante conhecia a advogada, com escritório na Marinha Grande, por lhe tratar dos processos de legalização de carros que trazia de França para Portugal. Mas a burla envolve ainda uma amiga da advogada e o filho dela, que também receberam dinheiro de José Fernandes.

Os factos ocorreram em 2017 e vão a julgamento em dezembro, no Tribunal da Marinha Grande. A advogada Sandra Correia, a amiga Célia Dias e o filho dela, Edgar Monteiro, estão acusados de um crime de burla qualificada, punível com prisão até oito anos.

O emigrante, de 71 anos, pede a condenação dos arguidos no pagamento solidário de uma indemnização de 232 mil 985 euros. Correspondente aos montantes que pagou e aos danos morais que ainda hoje têm consequências na sua vida.