Póvoa de Lanhoso
Disparo aconteceu durante uma discussão com a mulher, na Póvoa de Lanhoso. O menino já teve alta.
À saída das instalações da Polícia Judiciária de Braga, onde passou duas noites detido, o homem de 35 anos que no sábado atingiu a tiro o filho de três anos, na Póvoa de Lanhoso, não escondeu o rosto. Foi conduzido até ao Tribunal de Guimarães, de onde saiu, menos de duas horas depois, em direção à cadeia de Braga, onde vai ficar em prisão preventiva.
A prova recolhida pela Polícia Judiciária na noite dos acontecimentos, não deixou margem para dúvidas à juiz de instrução do Tribunal de Guimarães que decidiu pela medida de coação mais pesada.
No sábado à tarde, na casa da família, em Garfe, com os três filhos menores na habitação, um deles bem próximo da mãe, o homem muniu-se de uma pistola para pôr cobro à discussão que estava a ter com a mulher e disparou duas vezes na direção da companheira.
Um dos disparos acabou por atingir o filho mais pequeno, de apenas três anos. Em pânico, a mulher só pensou em fugir. Com a criança ao colo, chamou os dois filhos mais velhos e conduziu até ao posto da GNR da Póvoa de Lanhoso para pedir proteção. Só durante a viagem se deu conta que o filho mais novo tinha sido atingido
O menino foi socorrido no posto da GNR, pelos bombeiros da Póvoa de Lanhoso e conduzido ao Hospital de Braga, onde esteve internado. No domingo à tarde, a criança teve alta e já regressou a casa com a mãe e os irmãos. O pai fica preso até ao julgamento…