Ajuda humanitária continua a chegar a Gaza por via aérea

Manuela Barbosa | 05 de Agosto de 2025 às 21:25
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Gaza

Países como a Bélgica têm lançado alimentos e medicamentos através de aviões. A luta por comida cria confrontos entre palestinianos e por essa razão o gabinete das Nações Unidas para a coordenação de assuntos humanitários defende a entrega de ajuda através de camiões.

Nas últimas 24 horas mais oito pessoas morreram à fome em Gaza. Os números são alarmantes e o bloqueio e a ofensiva militar de Israel tornaram quase impossível a entrega de ajuda humanitária em segurança.

Gaza está transformada numa zona de fome, terror e destruição.

Com o alarme internacional a soar cada vez mais alto, são vários os países que lançaram ajuda por via aérea sobre Gaza.

Feijões secos e grão-de-bico, sardinhas, lentilhas, óleo, arroz, chá, massa, tâmaras, leite em pó, são alguns dos alimentos que são embalados em caixotes, embrulhados em lonas atadas com cordas brancas e cobertos com um para-quedas que se ativa quando a palete cai da parte de trás do avião.

Um tenente-coronel da Força Aérea belga envolvido no lançamento de pacotes de ajuda sobre a Faixa de Gaza descreveu como apocalíptico a visão a partir do ar do território da Faixa de Gaza.

A Força Aérea belga vai lançar em Gaza cerca de 250 toneladas de ajuda, na sua maioria alimentos. É através de um Airbus carregado com 16 paletes, cada uma com uma tonelada de ajuda, que chega a parte da base aérea militar de Zarqa, na Jordânia.

A ONU e os grupos de ajuda humanitária consideram este tipo de lançamento dispendioso e perigoso para os residentes e afirmam que a ajuda prestada é muito inferior à dos camiões.

O gabinete do primeiro-ministro israelita informou esta terça-feira que esteve reunido com altos funcionários de segurança para finalizar uma nova estratégia para a guerra de 22 meses em Gaza. Desse encontro Benjamin Netanyahu fez saber que é a favor de uma tomada militar completa da Faixa de Gaza.