Sondagem
De acordo com a mais recente sondagem da Intercampus, realizada para o NOW e a CMTV, a Aliança Democrática mantém-se com 26,5% das intenções de voto, sendo o partido mais votado pelos eleitores.
A 18 de maio, os portugueses vão às urnas para as eleições legislativas e, a menos de dois meses do ato eleitoral, a Aliança Democrática (AD), formada por PSD e CDS, continua a liderar as intenções de voto, com uma forte vantagem. De acordo com a mais recente sondagem da Intercampus, realizada para o NOW e a CMTV, a Aliança Democrática mantém-se com 26,5% das intenções de voto, sendo o partido mais votado pelos eleitores.
Logo atrás, surge o Partido Socialista (PS) com 23,1%, e o Chega, que regista uma descida significativa, alcançando apenas 12,3%. A Iniciativa Liberal também se posiciona à direita, com 9,2% das intenções de voto. A restante direita tem demonstrado um comportamento mais estável nas sondagens. No campo da esquerda, os partidos situam-se todos abaixo dos 5%, com destaque para o Livre, que atinge os 4%, o Bloco de Esquerda (BE) e o Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), ambos com 2,7%, e a CDU, que se fixa nos 1,8%.
Esta distribuição sugere que, caso se formasse uma coligação entre a Aliança Democrática e a Iniciativa Liberal, esta teria 35,7% das intenções de voto, um valor significativo, que coloca a direita à frente da esquerda. Por outro lado, uma possível coligação de esquerda, formada pelo PS, Livre, Bloco de Esquerda, PAN e CDU, alcançaria apenas 34,3%, ficando assim atrás da coligação à direita.
Comparando com a sondagem realizada no início de março, nota-se uma ligeira subida na Aliança Democrática, enquanto o Chega e o Bloco de Esquerda registam quedas nas intenções de voto. O Chega, em particular, viu uma descida acentuada, com uma perda de mais de 4 pontos percentuais. Além disso, o PAN ultrapassa agora a CDU nas intenções de voto.
Esta sondagem, realizada entre os dias 20 e 26 de março, contou com 605 inquiridos e tem uma margem de erro de 4%. Embora o Chega tenha sofrido uma queda significativa, as diferenças entre os outros partidos não são particularmente expressivas, o que ainda deixa em aberto o cenário para as eleições legislativas de maio.