André Coelho Lima considera que presença de Mark Rutte e Keir Starmer na reunião do Presidente francês tem um "simbolismo forte" e "muita relevância"

Joana Ramalho | 21 de Fevereiro de 2025 às 00:12
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Guerra e Paz

André Coelho Lima, ex-deputado do PSD, foi o convidado do programa Guerra e Paz desta quinta-feira.

Esta quinta-feira, o ex-deputado do PSD, André Coelho Lima, foi o convidado do programa Guerra e Paz, que conta com a presença do especialista Germano Almeida, cujo tema desta edição se focou na possibilidade de os Estados Unidos da América estarem a correr um "risco democrático".

O que poderá acontecer à Ucrânia depois da reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin na Arábia Saudita, pode a Europa garantir a segurança da Ucrânia sem os EUA e que redesenho estão o Presidente norte-americano e israelita a preparar no Médio Oriente foram algumas das questões abordadas nesta edição.

Questionado pela jornalista Marisa Caetano Antunes sobre se considera que a União Europeia está em risco enquanto projeto, André Coelho Lima afirmou que, "realisticamente", a União Europeia terá que "abandonar a teoria da unanimidade", segundo Augusto Santos Silva, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros.

"Isto representa uma resposta positiva à pergunta que me fez, ou seja, é o caminho para o fim da União Europeia, na minha opinião", disse.

No entanto, André Coelho Lima acrescentou que, numa outra perspetiva, os laços entre países da UE vão continuar a "fortalecer", após a reunião de Emmanuel Macron.

"A reunião contou com dois participantes muito interessantes (…) Mark Rutte esteve presente, sendo ele o secretário-geral da NATO tem um simbolismo forte, e Keir Starmer, primeiro-ministro inglês, que significa que, quando os EUA disseram que não precisavam da Europa para nada para discutir a Ucrânia, a Inglaterra escolheu um lado. E isto tem, do ponto de vista diplomático e político, muita relevância", concluiu.