André Ventura defende que o Chega é a principal vítima de agressões na Assembleia da República

| 14 de Fevereiro de 2025 às 14:29
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André Ventura

O líder do Chega disse ainda que o verdadeiro problema para as pessoas com deficiência não está no que se diz no Parlamento, mas sim na ausência de apoios.

Depois da polémica que marcou a sessão plenária de quinta-feira, em que esteve envolvida uma deputada socialista, o líder do Chega, André Ventura, afirmou, esta sexta-feira, que o seu partido é a principal vítima de agressões e insultos no Parlamento.

"Num ambiente parlamentar como o que temos, nós já fomos ofendidos com nomes piores do que esses. De aberração a fascista, racista e animal, já me chamaram de tudo nesta Assembleia da República e não vi a vossa indignação", afirmou.

O líder do Chega destacou que o verdadeiro problema para as pessoas com deficiência não está no que se diz no Parlamento, mas sim na ausência de apoios e nas dificuldades de acesso à informação, educação e trabalho, áreas que considera fundamentais para a integração plena destas pessoas na sociedade.

André Ventura também abordou o caso recente que envolve o deputado do Chega, Pedro Pessanha, que está a ser investigado por uma denúncia de violação a menor. Segundo Ventura, não deveria ser Pedro Pessanha a ser alvo de investigação, mas sim a pessoa que fez a denúncia.

"Pedro Pessanha foi à Polícia Judiciária para que possam apurar a falsidade das declarações, pois estas desapareceram", explicou, sublinhando que a Polícia está atualmente a tentar identificar quem fez a denúncia para poder avançar com um processo criminal contra quem, na sua opinião, tentou destruir a vida de um deputado.

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