Informação Privilegiada
Segundo André Ventura, Luís Montenegro percebeu que o Governo anterior caiu e que a tentativa de formar uma maioria política não se concretizou, tal como o Chega tinha alertado desde o início.
André Ventura marcou presença esta noite no NOW, programa Informação Privilegiada, onde comentou as declarações do primeiro-ministro indigitado esta quinta-feira, assim como a recente posição do Chega como segunda força política no país.
O líder do Chega afirmou que "não é uma questão de esperar ou não". Segundo André Ventura, Luís Montenegro percebeu que o Governo anterior caiu e que a tentativa de formar uma maioria política não se concretizou, tal como o Chega tinha alertado desde o início.
"O Governo anterior esperava um quadro político de maioria, mas essa maioria não aconteceu", disse. Referiu ainda que a ideia, promovida por alguma comunicação social e partidos como o Iniciativa Liberal, de que não existia maioria foi sempre "falsa".
André Ventura destacou que estas eleições geraram duas consequências claras. Por um lado, o primeiro-ministro indigitado venceu novamente as eleições e, por isso, deve governar. Por outro lado, o Chega consolidou-se como o principal partido da oposição.
Questionado sobre as opções políticas de Luís Montenegro, André Ventura apontou duas hipóteses: "Ou criar uma maioria artificial com partidos de esquerda, o que é difícil, ou continuar a fazer o que sempre fez, que é aceitar a liderança do governo atribuída pelo país".
Para André Ventura, a realidade política atual é clara: "O país deu a Luís Montenegro a liderança do Governo e ao Chega, na minha pessoa enquanto Presidente, a liderança da oposição."
Por fim, o líder do Chega referiu-se às habituais promessas de diálogo político: "Esta conversa de que ‘vai dialogar com todos’ já ouvimos há um ano, mas a prática é outra", disse.