Presidente do Chega, André Ventura
O líder do Chega acusou ainda a Câmara Municipal de Lisboa de desviar fundos que deviam ser direcionados para a segurança das infraestruturas, para outros eventos.
O presidente do Chega, André Ventura, exigiu esta sexta-feira que as responsabilidades do acidente do Elevador da Glória fossem assumidas. André Ventura salientou que “o acidente derivou de elementos que tinham sido inspecionados nesse mesmo dia”.
Na manhã do acidente, que aconteceu esta quarta-feira, foi feita uma inspeção aos ascensores, que demorou 33 minutos. Os técnicos responsáveis concluíram que as viaturas tinham “todas as condições” para estarem operacionais.
O presidente da Carris, Pedro Bogas, explicou que a manutenção geral é feita de quatro em quatro anos, sendo que a última foi feita em 2022. Também é feita uma manutenção intercalar de dois em dois anos, que foi feita pela última vez no ano passado.
Ainda não se sabe quais foram as causas do acidente, mas o Presidente da República pediu que fossem apuradas “o mais rapidamente possível”.
“Sabemos que houve um desvio do investimento que devia ser direcionado à segurança das infraestruturas, para outros eventos. Foram decisões políticas, mas são decisões que têm de ser assumidas e que não podem ser ignoradas por quem tem a tutela política e [quem] faz da responsabilidade a sua forma de ação na vida pública”, afirmou.
O líder do partido disse ainda que, “pedir responsabilidade não é aproveitamento político”, mas sim “uma exigência”.
“Nos momentos de crise não se tem apenas solidariedade nem palavras mais ou menos fortes, ou mais ou menos vazias. Exige-se responsabilidade”, acrescentou.