Presidente do Chega, André Ventura
O reitor acusou o ministro de o pressionar a deixar entrar 30 candidatos na Faculdade de Medicina que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida pelo curso.
O líder do Chega, André Ventura, disse que é imperativo que haja uma investigação imediata do Ministério Público ao alegado comportamento do ministro da Educação, Fernando Alexandre.
O reitor da Universidade do Porto denunciou que o ministro o pressionou a deixar entrar 30 candidatos na Faculdade de Medicina que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida pelo curso.
“O Ministério Público tem de abrir uma averiguação preventiva para verificar se há indícios de crime nesta matéria, quer de favorecimento, quer crimes de pressão indevida ou tentativa de coação sobre um órgão público”, declarou André Ventura.
O presidente do Chega anunciou ainda que vai questionar Fernando Alexandre, através da Comissão de Educação, em relação a estes factos e sobre a “possível tentativa de condicionamento de um órgão para facilitar entradas”.
André Ventura acrescentou ainda que o facto de haver uma “responsabilização política” não invalida que não tenha de haver uma investigação criminal.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação recusou ter feito qualquer pressão ao reitor de forma irregular ou de sugerir qualquer solução que violasse o enquadramento legal em vigor.
Tanto o Chega como a IL já pediram a audição do ministro no Parlamento.