Presidente do Chega, André Ventura
André Ventura reiterou que qualquer incendiário tem de ser punido, independentemente do partido a que pertence.
O líder do Chega, André Ventura, questionado esta sexta-feira sobre a detenção do mandatário autárquico do partido suspeito de crime de incêndio florestal, anunciou que fez uma participação para que fosse expulso do partido. Marco Silva, mandatário da candidatura do Chega à Câmara de Vendas Novas de 40 anos, foi detido em flagrante delito esta quinta-feira, no concelho de Montemor-o-Novo, por suspeitas de atear fogo perto da Estrada Municipal 530.
Segundo o candidato à Câmara Municipal de Vendas Novas do partido, Jorge Alcobia Pereira, o suspeito, oficialmente, continua a ser mandatário, explicando que legalmente é difícil fazer a substituição. No entanto, Marco Silva não está em funções.
“Quando soube da notícia, dei pessoalmente uma participação ao conselho de jurisdição do partido para que avançasse com a expulsão, se ainda fosse o caso de militância”, afirmou.
André Ventura reiterou que qualquer incendiário tem de ser punido, independentemente do partido a que pertence.
“Quem faz isto ao território é um bandido é um criminoso, seja do Chega, do PS, do PSD ou da Iniciativa Liberal. Merece ser preso por muitos anos”, acrescentou.
O presidente do partido agradeceu ainda as autoridades por terem feito a detenção do suspeito e disse que “gostava que fossem detidos todos os incendiários do país”.