
A dois dias do início do ano estavam ativas mais de 1.121 ofertas de trabalho a professores, por escolas com horários por preencher. Sinais sugerem agravamento do défice de docentes. Noutro tabuleiro, dos auxiliares, mantém-se, por enquanto, o risco de greves.
O ano letivo começa amanhã – embora a maior parte das aulas só arranque na próxima segunda-feira – e os sinais para os pais e alunos não são encorajadores: o défice de professores, concentrado sobretudo nas escolas dos distritos do Sul, dá mostras de se agravar, o que deixa antever mais um ano letivo com milhares de alunos logo à partida sem professores a algumas disciplinas.
“Este ano os valores [de horários por preencher com professores nas escolas] são bastante superiores, pelas nossas contas a situação está pior”, indica João Pereira, que na CGTP, a confederação sindical, acompanha os dados das colocações. Quando têm horários ainda por preencher, as direções das escolas lançam vagas para a chamada contratação de escola – essas vagas acabam por ser um indicador das dificuldades.