António Costa
Afirmou que o Presidente da República não soube mediar consensos nem prevenir crise.
Foi no livro "Que Presidente da República para Portugal? – Contra a Tentação Presidencialista" que as críticas foram lançadas contra Marcelo Rebelo de Sousa. Uma obra do constitucionalista Vital Moreira, cujo prefácio foi escrito pelo antigo primeiro-ministro, António Costa.
Escreveu e passo a citar a “dez dissoluções da Assembleia da República em cinquenta anos confirmam que a legitimidade eleitoral reforçada do Presidente da República em nada contribuiu para a estabilidade, antes pelo contrário”.
Marcelo Rebelo de Sousa considera que a interpretação que tem sido feita às palavras de António Costa sobre a intervenção do presidente na estabilidade do país, não tem sido a mais correta.
António Costa acrescenta que o chefe de estado deve usar a autoridade política para prevenir crises e mobilizar consensos políticos e sociais, algo que, segundo o atual presidente do conselho europeu, não tem acontecido.
No prefácio do novo livro, António Costa refere que as três dissoluções ajudam a ilustrar a crítica.