As sete magníficas das tecnologias viveram um ano fantástico em bolsa

Jornal de Negócios | 03 de Janeiro de 2025 às 18:42
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Estados Unidos

A Apple, Microsoft, Nvidia, Alphabet, Amazon, Meta e Tesla –, também conhecidas como as "Mag 7".

Em 2024, as sete cotadas mais valiosas dos Estados Unidos, todas elas do setor tecnológico, voltaram a subir – e não foi pouco. A que mais disparou voltou a ser a fabricante de semicondutores Nvidia, com uma escalada de 179%, e a que menos terreno ganhou foi a Microsoft, que, ainda assim, teve uma valorização de quase 14%. Seis delas - a única exceção foi mesmo a Microsoft - superaram a performance do índice Standard & Poor’s 500, que terminou o ano a ganhar 24%.

As chamadas sete magníficas foram responsáveis por mais de 50% do retorno do S&P 500 e essa proporção foi de 96% desde 5 de novembro, o dia das eleições nos EUA, com o regresso de Donald Trump à presidência a partir de 20 de janeiro a animar o setor, já que o republicano prometeu menos regulação e cortes de impostos para as empresas.

Uma vez mais, foi a euforia em torno da inteligência artificial (IA) que deu mais gás a este setor – e a Nvidia, sendo a cabeça de cartaz deste segmento, manteve a liderança em matéria de subidas em bolsa. A produtora de semicondutores chegou a superar a Apple como a empresa mais valiosa. A cotada da maçã conseguiu recuperar o primeiro lugar do pódio, mas seguida de perto pela sua rival.

A tecnologia tem sido um dos grandes motores do bom desempenho dos índices bolsistas e a tendência não deverá ficar por aqui – já que as sucessivas novidades, como semicondutores ultrapotentes, trazem horizontes promissores aos entusiastas da inteligência artificial, e não só.

Foi à conta desta euforia que o índice tecnológico norte-americano Nasdaq Composite atingiu – e superou – a 11 de dezembro o patamar dos 20.000 pontos. O esperado corte de juros pela Reserva Federal, que veio a confirmar-se, ajudou ao movimento, já que as empresas deste setor são, por norma, altamente alavancadas.

Tudo aponta para que a tendência de subida prossiga este ano. E mesmo acreditando que existe uma "bolha" nas tecnológicas, os analistas do Bank of America defendem que os investidores têm mais a ganhar com a aposta nas sete magníficas em 2025.