Guerra na Ucrânia
Apesar dos esforços diplomáticos em curso, a violência no terreno continua. Enquanto se discute, à mesa, um plano para pôr fim ao conflito, os mísseis continuam a cair sobre território ucraniano, evidenciando o paradoxo de um processo de paz marcado por ofensivas constantes.
Pelo menos três civis morreram na sequência de um ataque com mísseis russos na cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia. A ofensiva desta noite, que incluiu também o lançamento de drones, ocorreu na véspera de uma nova ronda de negociações de paz entre representantes da Ucrânia e da Rússia, marcada para Istambul.
Apesar dos esforços diplomáticos em curso, a violência no terreno continua. Enquanto se discute, à mesa, um plano para pôr fim ao conflito, os mísseis continuam a cair sobre território ucraniano, evidenciando o paradoxo de um processo de paz marcado por ofensivas constantes.
A região de Sumy, situada junto à fronteira norte da Ucrânia, tem sido alvo recorrente de ataques nos últimos meses. De acordo com o governador regional, o mais recente bombardeamento resultou na morte de três civis. No ataque anterior à cidade, ocorrido na altura da Páscoa, o número de vítimas chegou às 35.
Apesar de Moscovo insistir que os alvos da sua ofensiva militar não são civis, os números continuam a contrariar essa narrativa, com o número de mortos ucranianos a aumentar.
Na noite passada, além de Sumy, outras regiões ucranianas foram também atingidas. Segundo as autoridades de Kiev, a Rússia lançou 110 drones, dos quais 62 foram abatidos pelas defesas ucranianas.
Este novo episódio de violência surge num momento particularmente delicado, quando decorre mais uma tentativa diplomática para alcançar uma paz duradoura.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou recentemente à participação direta do seu homólogo russo nas negociações. Contudo, Vladimir Putin não está presente na cimeira em Istambul, tal como Donald Trump, que tem sido mencionado como figura influente no contexto internacional.