Furtos
As autoridades prometem redobrar atenções para travar o fenómeno crescente.
Tocam à campainha ou batem à porta para se certificarem de que não está ninguém em casa. Depois, passam à fase seguinte: tentar entrar por meio de chaves falsas ou ferramentas que permitam o arrombamento.
Em simultâneo procuram assegurar que não há perturbações enquanto cometem os crimes.
É uma ação concentrada: na esmagadora maioria das vezes apenas uma pessoa entra na habitação, enquanto outro suspeito se mantém na porta.
Cá fora, um ou dois elementos vigiam discretamente a entrada do prédio, ou da vivenda, ou moradia.
O perfil dos bandidos está traçado e já se sabe o que pretendem.
Vêm de países do leste europeu, em grupos compostos por homens e mulheres, em alguns casos, até menores.
Procuram dinheiro, ouro, relógios e objetos de marca, principalmente malas.
O tipo de criminalidade atingiu agora outros níveis de preocupação. A PSP, sabe o Correio da Manhã, vai redobrar atenções e estar particularmente atenta a estes modos de operar. Esta força de segurança usa uma expressão feliz: “é preciso proteger o seu castelo”.
Alerta ainda para as regras básicas a nunca esquecer: fechar e trancar devidamente a porta da habitação. Caso viva num prédio, certifique-se sempre que a porta de acesso ao edifício está seguramente fechada.
As autoridades avisam que há outros sinais que não devem ser desvalorizados: “caso verifique marcas desenhadas ou fitas coladas junto da porta de entrada do seu domicílio, ou da porta de entrada do seu prédio, redobre a atenção e contacte imediatamente a esquadra da PSP mais próxima.”
A polícia deixa ainda uma dica: manter roupa estendida ou recorrer a algum tipo de iluminação de presença podem ser medidas preventivas.