Aumento de furtos a residências no país fez soar os alarmes na PSP

Correio da Manhã | 19 de Março de 2025 às 21:44
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Furtos

As autoridades prometem redobrar atenções para travar o fenómeno crescente.


Tocam à campainha ou batem à porta para se certificarem de que não está ninguém em casa. Depois, passam à fase seguinte: tentar entrar por meio de chaves falsas ou ferramentas que permitam o arrombamento.

Em simultâneo procuram assegurar que não há perturbações enquanto cometem os crimes.

É uma ação concentrada: na esmagadora maioria das vezes apenas uma pessoa entra na habitação, enquanto outro suspeito se mantém na porta.

Cá fora, um ou dois elementos vigiam discretamente a entrada do prédio, ou da vivenda, ou moradia.

O perfil dos bandidos está traçado e já se sabe o que pretendem.

Vêm de países do leste europeu, em grupos compostos por homens e mulheres, em alguns casos, até menores.

Procuram dinheiro, ouro, relógios e objetos de marca, principalmente malas.

O tipo de criminalidade atingiu agora outros níveis de preocupação. A PSP, sabe o Correio da Manhã, vai redobrar atenções e estar particularmente atenta a estes modos de operar. Esta força de segurança usa uma expressão feliz: “é preciso proteger o seu castelo”.

Alerta ainda para as regras básicas a nunca esquecer: fechar e trancar devidamente a porta da habitação. Caso viva num prédio, certifique-se sempre que a porta de acesso ao edifício está seguramente fechada.

As autoridades avisam que há outros sinais que não devem ser desvalorizados: “caso verifique marcas desenhadas ou fitas coladas junto da porta de entrada do seu domicílio, ou da porta de entrada do seu prédio, redobre a atenção e contacte imediatamente a esquadra da PSP mais próxima.”

A polícia deixa ainda uma dica: manter roupa estendida ou recorrer a algum tipo de iluminação de presença podem ser medidas preventivas.