Autoridades investigam suspeitas de corrupção na venda de ativos do Novo Banco oriundos da resolução e extinção do BES

| 29 de Outubro de 2025 às 22:55
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Novo Banco

A KPMG já emitiu um comunicado onde esclarece que é um dos seus clientes que está a ser investigado e não a empresa de consultoria.

Foram mais de três dezenas de buscas em todo o País, incluindo na sede do Novo Banco e na consultora KPMG. A operação, que envolveu mais de 100 inspetores da Polícia Judiciária, 14 procuradores do Ministério Público e três juízes de Instrução Criminal, atingiu também escritórios de advogados, em particular num caso que envolve o fundo Lone Star.

As suspeitas estão relacionadas com vendas de ativos valiosos do banco, sobretudo imobiliários, gerando receitas elevadas e um carrossel de comissões.

Foram emitidos dezenas de mandados de busca e apreensão e de pesquisa informática, onde se investigam factos relacionados com a prática de crimes de corrupção passiva e ativa no setor privado, burla qualificada e branqueamento.

A KPMG garante que apesar das buscas nos escritórios, não é visada na operação.

De acordo com o Ministério Público, as buscas decorreram em domicílios, instalações bancárias, escritórios de advogados, sociedade de revisores oficiais de contas e nas sedes de 16 sociedades comerciais.