BCE
Christine Lagarde não dá certezas sobre as próximas decisões, mas dá uma pista: o processo de desinflação terminou.
Após oito cortes num total de 200 pontos base e uma pausa em julho, o Banco Central Europeu (BCE) optou por deixar as taxas de juro da zona euro inalteradas.
A decisão unânime entre todos os governadores deveu-se, sobretudo, à ligeira subida da inflação média anual dos países do bloco que o BCE espera para 2025. Em junho era de 2%, agora de 2,1%.
Quanto ao andamento da economia, o BCE está mais confiante para este ano. Christine Lagarde não dá certezas sobre as próximas decisões, mas dá uma pista: o processo de desinflação terminou.
Em cima da mesa de discussão estiveram ainda as tarifas dos Estados Unidos e o impacto da guerra comercial, naquele que foi o último encontro do BCE em que Portugal foi representado por Mário Centeno, antes de ser substituído por Álvaro Santos Pereira.
O próximo governador do Banco de Portugal será ouvido no Parlamento na próxima semana, podendo ainda entrar em funções a tempo da próxima reunião do conselho, marcada para 30 de outubro.