Mariana Mortágua
Segundo Mariana Mortágua, apesar de se saber que "sempre houve violações" e que "as mulheres são as principais vítimas", o problema recaí nos "homens machistas que estão a ser tornados em profetas na Internet", contaminando "toda uma geração".
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, afirmou este sábado que o seu partido defende a violação como crime público e reiterou que têm feito essa proposta "várias vezes no Parlamento".
"Já conseguimos que a violência doméstica fosse crime público, no passado. Mas atenção que, as questões de violação não se resolvem apenas com leis punitivas e criminais. Elas resolvem-se também com a cultura", frisou Mariana Mortágua, em declarações aos jornalistas durante a manifestação sob o mote "Violação não se filma, condena-se", que decorre em Lisboa.
Segundo Mariana Mortágua, apesar de se saber que "sempre houve violações" e que "as mulheres são as principais vítimas", o problema recaí nos "homens machistas que estão a ser tornados em profetas na Internet", contaminando "toda uma geração".
"O Relatório de Segurança Interna alertava para o papel das influências de direita na socialização", vincou.
Note que a manifestação que decorre este sábado em frente à Assembleia da República, sob o mote “Violação não se filma, condena-se”, surgiu como forma de protesto após ter sido divulgado a alegada violação a uma jovem de 16 anos, em Loures, por três suspeitos que filmaram o ato sexual não consentido.