Bolsas mundiais
A temperatura parece ter baixado, se ontem o chamado índice do medo – o VIX – que mede a volatilidade em Wall Street, atingiu os 60 pontos, o nível mais elevado desde agosto de 2024, hoje o medo parece estar a dissipar-se.
Depois da tempestade veio a bonança. As bolsas mundiais estão hoje a recuperar, depois de um arranque de semana desastroso.
Se dúvidas havia sobre quão longe poderia ir Donald Trump a desafiar os mercados financeiros, estas desapareceram nos últimos dias.
O Presidente dos Estados Unidos deu pouca importância às fortes perdas nos mercados financeiros e tem-se mostrado irredutível nas tarifas.
Trump disse não querer saber para onde vão as bolsas, mas na segunda-feira os mercados só tinham uma direção: para baixo. A sessão em Wall Street ficou marcada por grande volatilidade. O S&P 500 e o industrial Dow Jones estavam a caminho de uma queda de 20% face aos máximos históricos que atingiram este ano. Acabaram, no entanto, por conseguir recuperar parcialmente.
Esta segunda-feira, as bolsas europeias afundaram para mínimos de mais de um ano, na Ásia registaram-se perdas acima de 7%, e a bolsa de Lisboa teve a pior sessão desde o início da pandemia.
Esta terça-feira o sentimento é mais otimista. O primeiro impacto do dia foi sentido nas bolsas asiáticas, que respiraram de alívio. As bolsas japonesas, por exemplo, recuperaram mais de 6% e na Europa a sessão arrancou, pondo fim a quatro dias consecutivos de quedas.
O índice de referência, o STOXX 600, corrigia com ganhos acima de 1%, com as principais bolsas em alta: Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, muitos setores recuperam, mas nem todos. A banca, por exemplo, continua no vermelho.
A temperatura parece ter baixado, se ontem o chamado índice do medo – o VIX – que mede a volatilidade em Wall Street, atingiu os 60 pontos, o nível mais elevado desde agosto de 2024, hoje o medo parece estar a dissipar-se. O índice VIX está nos 43 pontos.