Caso de violência doméstica na Madeira
O homem fica para já no estabelecimento prisional do Funchal em regime de proteção e vai aguardar julgamento em prisão preventiva.
O crime foi filmado pela câmara de videovigilância da casa do casal e criou rapidamente uma onda de indignação. As imagens não deixaram dúvidas à juíza do tribunal da Madeira, Sara Real Martins, que, após quatro horas e meia de interrogatório, subscreveu a proposta do Ministério Público (MP): prisão preventiva para o bombeiro agressor.
O suspeito está proibido de contactar a mulher e o filho de nove anos, que assistiu às agressões violentas e tentou proteger a mãe.
Agora, o bombeiro vai ficar no estabelecimento prisional do Funchal e vai ser protegido na cadeia.
Isto porque o suspeito já foi ameaçado no exterior e existe a possibilidade, segundo a justiça, de que venha a ser alvo de um dos vários códigos das cadeias, em que prisioneiros condenados por violência doméstica são espancados por outros reclusos.
O agressor pode ainda vir a ser colocado em prisão domiciliária na casa dos pais.
Após as agressões, a mulher de 34 anos está agora a ser acompanhada no serviço de cirurgia plástica, por ter ficado com graves ferimentos no rosto.
O suspeito está indiciado de dois crimes de violência doméstica contra a mulher e o filho menor.