Bombeiros suspeitos de violar jovem de 19 anos no quartel do Fundão ficaram proibidos de frequentar as instalações

Oito dos onze suspeitos estão também suspensos de exercer funções. Os restantes três podem ser chamados em caso de ocorrências que exijam um maior número de operacionais.

Oito dos bombeiros acusados de violação e coação sexual a um jovem, de 19 anos, ficaram suspensos das atividades por três meses, o prazo máximo permitido.

Os onze suspeitos foram detidos pela PJ da Guarda e presentes ao tribunal do Fundão. Ficaram em liberdade com apresentações periódicas num posto das autoridades na área de residência e estão proibidos de contactar uns com os outros e com a vítima.

Na sequência de um inquérito interno, oito dos onze arguidos não podem exercer funções. No entanto, três deles podem ser chamados para serviço em caso de ocorrências que exijam um maior número de operacionais. Caso isso aconteça, a corporação terá de explicar às autoridades a ocorrência e o que levou os três bombeiros a serem chamados.

Já a justiça proibiu os suspeitos de frequentar as instalações do quartel.

A PJ diz que em causa está uma praxe duvidosa onde foram praticados os crimes de violação e coação sexual.

Os abusos aconteceram em setembro, altura em que a vítima estaria a iniciar a carreira de bombeiro. A liga dos bombeiros já condenou os atos e a associação quebrar o silêncio, uma associação que apoia homens vítimas de violência e abuso sexual, pede justiça.