Bruno Gonçalves acusa Chega de ser "cúmplice" da governação da AD e Rita Matias afirma que proposta para pensionistas do PS é insuficiente

Joana Ramalho | 21 de Novembro de 2025 às 22:22
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Frente a Frente

Frente a Frente no NOW, Rita Matias deixou claro: "A nossa proposta era melhor". Já Bruno Gonçalves afirmou que há uma "diferença muito grande" entre os dois partidos.

Bruno Gonçalves (PS) e Rita Matias (Chega) estiveram esta sexta-feira Frente a Frente no NOW e comentaram as propostas de alteração ao Orçamento de Estado para 2026, que vão ser discutidas ao longo de cinco dias na especialidade.

"É naturalmente uma pena que hoje não possamos estar a falar de uma maior remuneração dos pensionistas, mas isso hoje não se passa porque o Chega não votou favoravelmente", começou por criticar Bruno Gonçalves.

Em resposta, Rita Matias deixou claro: "A nossa proposta era melhor, lamento", disse, acrescentando que, contudo, que consegue reconhecer quando o trabalho do PS consegue trazer "alguma coisa de qualidade". 

A deputada do Chega defendeu ainda que a proposta apresentada pelos socialista "é má", justificando a posição do partido. "Se eu já acho que 1,5% de aumento de pensões é pouco, imagine uma proposta inferior a isso", sustentou.

Em contrapartida, Bruno Gonçalves afirmou que há uma "diferença muito grande" entre os dois partidos.

"O Partido Socialista não tem sido cúmplice desta governação, da Aliança Democrática. (...) O Chega esperou pela posição do PS, que foi uma posição de abstenção para evitar um novo quadro que pudesse levar a eleições antecipadas no próximo ano", disse.