Frente a Frente
Frente a Frente no NOW, Bruno Gonçalves questionou a posição do Chega em relação às medidas do anteprojeto de alteração ao Código do Trabalho do Governo. Já Bruno Nunes afirmou que os sindicatos em Portugal estão "envelhecidos" e "demasiado sob o serviço do Partido Socialista" e do PCP.
Bruno Gonçalves (PS) e Bruno Nunes (Chega) estiveram esta sexta-feira Frente a Frente no NOW e falaram sobre a greve geral desta quinta-feira contra o anteprojeto do pacote laboral anunciado pelo Executivo de Luís Montenegro. Esta sexta-feira, a ministra do Trabalho convocou a UGT para uma reunião na próxima semana.
"Este governo gosta de confrontação", começou por dizer Bruno Gonçalves, acrescentando que o Executivo leva "tudo até às últimas consequências porque depois tem o apoio do Chega" nas medidas "mais importantes da sua legislatura".
"Foi assim no retorno dos estrangeiros, foi assim na lei da imigração e vamos ver se não será assim também com a lei laboral", criticou.
Já Bruno Nunes afirmou que os sindicatos em Portugal estão "envelhecidos" e "demasiado sob o serviço do Partido Socialista" e do PCP, sublinhando que precisam de se "modernizar".
"Temos aqui uma guerra institucional dentro da UGT. O PS e o PSD ao longo dos anos têm instrumentalizado a própria central sindical", acusou.
Bruno Gonçalves questionou a posição do Chega em relação às medidas do anteprojeto de alteração ao Código do Trabalho do Governo, uma vez que tem sido por diversas vezes modificada. Contudo, Bruno Nunes garantiu que o partido de André Ventura não irá aprovar a proposta.