Bruno Gonçalves diz que há uma "predisposição natural" de representantes do Chega a "cometerem mais delitos" e Rui Paulo Sousa defende que todos os incendiários devem ser castigados

Joana Ramalho | 05 de Setembro de 2025 às 22:35
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Frente a Frente

Frente a Frente no NOW, Bruno Gonçalves (PS) afirmou que tem havido "sistematicamente" casos de crimes relacionados com militantes representantes do Chega. Já Rui Paulo Sousa defendeu que "nunca houve este escrutínio" para saber os partidos de outros incendiários.

Bruno Gonçalves (PS) e Rui Paulo Sousa (Chega) estiveram Frente a Frente no NOW na noite desta sexta-feira e falaram sobre o caso de Marco Silva, mandatário do Chega nas autárquicas em Vendas Novas que foi detido por tentar atear um fogo na quarta-feira. 

"Para nós, independentemente de quem seja e de qual for o partido, é um criminoso, é um incendiário e deve ser castigado", começou por dizer Rui Paulo Sousa, defendendo que quem comete um ato ilícito ou um crime "tem consequências imediatas".

O candidato à Câmara da Amadora continuou por referir que o Chega tomou "todas as medidas necessárias" para Marco Silva deixar de representar o partido, "seja onde fosse", posição que vai manter para "sempre".

Ainda assim, Rui Paulo Sousa defendeu que "nunca houve este escrutínio" para saber os partidos de outros incendiários.

"Mas qual é então o partido dos outros incendiários? Eram de qual partido? Será que não havia incendiários do PCP, do PS ou do PSD?", questionou.

Em resposta, Bruno Gonçalves destacou que tem havido "sistematicamente" casos de crimes relacionados com militantes representantes do Chega.

"Há cerca de um mês, eu trouxe uma lista para contrapor com a que o Chega havia apresentado na Assembleia da República com nomes de imigrantes, sobre aquilo que eram pessoas representantes do partido com delitos confirmados, aliás, pela justiça", vincou.

Assim, o eurodeputado socialista afirmou que há uma "predisposição natural" de candidatos do Chega "a cometerem mais delitos do que aquilo que é normal".