Cabo da GNR morre em ação de patrulhamento contra tráfico de droga no rio Guadiana
Pedro Manata e Silva seguia de pé, a dar ordens para que os suspeitos parassem. Terá sido atingido lateralmente, sofrendo ferimentos fatais na cabeça.
A violência foi extrema no abalroamento que matou um militar da Guarda Nacional Republicana (GNR), no rio Guadiana. Pedro Manata e Silva terá morrido decapitado, na sequência de uma perseguição a uma lancha de traficantes que vinha do norte de África. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.
Tudo aconteceu pouco depois das 23 horas de segunda-feira, na zona de Alcoutim, no distrito de Faro.
Pedro Manata e Silva, antigo dirigente da Associação dos Profissionais da Guarda, seguia de pé, a dar ordens para que os suspeitos parassem. Terá sido atingido lateralmente, sofrendo ferimentos fatais na cabeça. As autoridades consideram que os suspeitos tinham a intenção clara de atingir os militares.
Os colegas que seguiam na embarcação ainda tentaram prestar auxílio, mas já nada havia a fazer.
A lancha dos traficantes conseguiu subir quatro quilómetros, antes de incendiar-se.
Mergulhadores da GNR estiveram no local a fazer diligências.
O apoio psicológico foi de imediato acionado para os militares e as famílias.
O Presidente da República, o Governo e a própria GNR já lamentaram a morte de Pedro Manata e Silva.