Candidatos presidenciais defendem que é preciso soluções urgentes para problemas na Saúde
As declarações surgiram depois da ameaça dos médicos tarefeiros em bloquear as urgências caso o Governo corte no valor por hora que os profissionais recebem.
A saúde continua a marcar a atualidade e a última polémica tem a ver com as alterações do diploma para os médicos tarefeiros. No Porto, à margem de uma conferência em Serralves, André Ventura criticou a existência destes profissionais.
"Os tarefeiros existem porque o Governo não conseguiu fixar profissionais no SNS. Existem porque há necessidades e carências que o Governo não conseguiu fixar”, afirmou.
Na mesma conferência, e questionado sobre os problemas da saúde, Marques Mendes disse que o se passa é lamentável.
Cotrim Figueiredo lembrou que anda há seis anos a apontar soluções para o SNS e que a situação continua igual e vai manter-se se não forem tomadas medidas concretas.
“Mesmo que se revejam os custos médios dos tarefeiros e que deixe de haver esses casos excessivos, permanecem os prolemas, porque os incentivos dos doentes não estão alinhamos com os dos profissionais de saúde”, declarou.
Por sua vez, Gouveia e Melo voltou a reforçar a falta de rumo que o setor da saúde atravessa.
“Há algum tempo que falta um rumo e uma definição clara de qual é o objetivo para a Saúde e para o SNS”, afirmou.
Presente na conferência, o candidato presidencial António José Seguro diz-se indignado com o que se passa na saúde e que é hora de mudar.
"Continuo indignado com esta situação que se está a passar, em que as pessoas precisam de esperar semanas para uma consulta, meses ou anos para uma intervenção cirúrgica, onde quem sofre quem tem menos dinheiro e onde os fins-de-semana são um pesadelo para saber a urgência que está aberta”, lamentou.
Os candidatos presidenciais participaram na conferência Fábrica 2030, que assinala o nono aniversário do jornal “Eco”, em Serralves.