Brasil
A profissional foi afastada e responde agora na justiça. O caso aconteceu na cidade de Manaus, no estado do Amazonas.
Benício Xavier chegou ao hospital pelo próximo pé. Estava com tosse seca e febre, a suspeita era laringite, uma condição que não é considerada grave.
Ao ver o menino, a médica Juliana Brasil, informou a mãe que iria prescrever adrenalina.
Este é um procedimento normal em casos de laringite. A adrenalina pode ser aplicada por inalação, em caso de problemas respiratórios leves, ou então por administração intravenosa, mas neste caso é indicada apenas numa situação grave, como em paragens cardiorrespiratórias.
A prescrição médica indicava que o menino tinha de ser injetado com adrenalina pura, não diluída.
A técnica de enfermagem estranhou já que nunca aplicado este tipo de tratamento, mas ainda assim decidiu avançar.
Depois do procedimento, Benício começou a ficar pálido e a queixar-se de dores no coração. Foi transportado para a aérea de emergências hospitalares, mas pouco tempo depois foi transferido para a unidade de terapia intensiva, onde acabou por ser foi entubado.
O pai nunca saiu do lado do menino, que acabou por ter seis paragens cardíacas e não resistiu.
A polícia brasileira está a investigar o caso. A técnica de enfermagem foi suspensa de funções, quando à médica foi afastada do hospital Santa Júlia e alega que foi o sistema de prescrição eletrónica que trocou os tratamentos.
Benício Xavier era filho único e fazia sete anos no dia de Natal.