Paulo Núncio
O povo queria uma democracia europeia e ocidental, não queria uma tutela político-militar no regime democrático", acrescentou Paulo Núncio.
O líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, recordou o entusiasmo dos portugueses nas primeiras eleições democráticas em Portugal, mencionando a importância do 25 de novembro.
"Não celebramos apenas a queda de um regime autoridade sem soluções internas ou externas. Lembramos outra data importantíssima. Recordamos os 50 anos das primeiras eleições livres e democráticas em Portugal", destacou.
Na sessão solene comemorativa no Parlamento, do 51.º aniversário da Revolução dos Cravos, em 1974, Paulo Núncio afirmou que é "bom lembrar que houve quem não quisesse que as eleições se realizassem", quem apelasse à abstenção e "quem impedisse partidos políticos de concorrerem".
"O povo queria uma democracia europeia e ocidental, não queria uma tutela político-militar no regime democrático", acrescentou.
Neste sentido, o líder parlamentar do CDS lembrou o voto contra do seu partido contra a Constituição, aprovada em 1976.
"Lembro, por isso, os 16 deputados democratas-cristãos que oram eleitos, apesar da violência, apesar das ameaças e dos cercos", vincou.
Paulo Núncio destacou ainda algumas das medidas tomadas pelo Governo. Considerou que o Executivo da AD representou "um centro-direita que é moderado na política, bem-sucedido na economica, justo no social, regulador na imigração e certo nas contas públicas".