Direção-Geral dos Assuntos Consulares
O objetivo é conseguirem um carimbo no registo criminal que permita concluir o processo de legalização na AIMA.
Há quem espere e desespere por uma senha à porta da Direção-Geral dos Assuntos Consulares no Porto, mas também foi dia de esperança para centenas de imigrantes que depois de algumas noites ao relento lá conseguiram o carimbo no registo criminal que possibilita a legalização em território nacional junto da AIMA.
O cenário repete-se mais a sul. Depois do encerramento do gabinete de atendimento em Lisboa, o ministro Paulo Rangel decidiu alargar os horários e reforçar os efetivos para dar resposta à grande afluência. Ainda assim, muitos continuam a pernoitar na rua para conseguirem uma senha no dia seguinte.
Paulo Rangel procurou tranquilizar as comunidades imigrantes em Portugal e já garantiu que o Governo está a tomar medidas para assegurar que nenhum cidadão seja prejudicado pelos atrasos no atendimento.
A maioria dos imigrantes que se concentram quer no Porto, como em Lisboa, são oriundos do Nepal e de Angola. Precisam de pedir o registo criminal na embaixada ou consulado do país de origem para depois ser autenticado com um carimbo pela Direção-Geral dos Assuntos Consulares. Só depois podem dirigir-se à AIMA para que o processo fique concluído.
Espera-se que a situação comece a regularizar em breve, mas é certo que as longas filas se vão manter até ao final da semana, até porque diariamente só são distribuídas cerca de 200 senhas.