Chefe de gabinete do ministro da Agricultura acusado de assédio sexual fica sem castigo por falta de provas

| 12 de Dezembro de 2025 às 15:10
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Chefe de gabinete do ministro da Agricultura acusado de assédio sexual fica sem castigo por falta de provas

Nataniel Araújo tinha sido acusado de assédio sexual por uma colega de 29 anos, mas depois do inquérito ser inconclusivo continua em funções.

A assessora de 29 anos assumiu funções em junho, pouco depois da tomada de posse do Governo. Apenas três meses depois apresentou a demissão, segundo a própria, por ter sido assediada por Nataniel Araújo, o chefe de gabinete do ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes.

No entanto, segundo o resultado do inquérito da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar e do Ambiente, que investigou a denúncia, não há qualquer prova que aponte para um ilícito disciplinar. Tanto a alegada vítima quanto o chefe de gabinete apresentaram à investigação as mensagens trocadas entre os dois. O Correio da Manhã teve acesso a uma das mensagens enviadas por Nataniel Araújo à assessora.

"Depois da promoção tens de trabalhar muito, nem que pagues com o corpinho", dizia. 

A inspeção-geral concluiu que não existia qualquer infração nesta mensagens e Nataniel Araújo saiu assim ilibado internamente da acusação de assédio sexual.

No entanto, a jovem fala também de perseguições e esperas de Nataniel Araújo junto à sua casa, durante a madrugada. O Correio da Manhã sabe que o chefe de gabinete do ministro se defende destes factos alegando que apenas foi confirmar a situação da jovem, que deixou de comparecer ao trabalho.

O correio da manha tentou contactar Nataniel Araújo, mas não obteve qualquer reposta