André Ventura
"Acho que o que vai acontecer na Madeira é histórico a todos os níveis (…) nomeadamente do ponto de vista de mudança do nosso paradigma", defendeu o líder do Chega, André Ventura.
O Presidente do Chega, André Ventura, afirmou esta sexta-feira que o partido vai ter "resultados históricos" nas eleições legislativas na Madeira, que acontecem este domingo.
Ainda assim, André Ventura, em declarações aos jornalistas junto à Estátua João Gonçalves Zarco, no Funchal, considerou que o Chega corre um "risco eleitoral" por assumir uma forte posição contra a corrupção, algo que tem sido alvo de penalização "nos últimos 50 anos" em Portugal.
No entanto, o líder do Chega afirmou que o apoio que sente dos madeirenses revela que essa penalização não vai acontecer, alterando assim a "história política portuguesa".
"Acho que o que vai acontecer na Madeira é histórico a todos os níveis (…) nomeadamente do ponto de vista de mudança do nosso paradigma", defendeu.
André Ventura disse ainda que Miguel Albuquerque "não pode ser Presidente de um condomínio de prédios, quanto mais de um Governo regional".
"[Miguel Albuqueruqe] não tem integridade, não tem ética. Está sob suspeita grave (…) Vocês ouviram as pessoas na rua a dizer [ao Chega]: 'corram com esses corruptos, acabem com eles'. Eu acho que o país vai mudar agora, no dia 18 de maio, e acho que essa diferença é a do Chega no panorama politico regional", salientou.
Recorde-se que os madeirenses voltam às urnas para eleger o novo Governo regional este domingo, marcando assim a terceira eleição regional em apenas 18 meses.
Esta sexta-feira, no último dia de campanha, os partidos tentaram captar o máximo de apoio possível, concentrando-se especialmente no Mercado dos Lavradores, no centro do Funchal.
Note ainda que há já dez anos que o PSD Madeira não consegue conquistar uma maioria absoluta, tendo sido sempre obrigado a fazer acordos para garantir a maioria parlamentar de 24 deputados.