China exibe arsenal em desfile militar dos 80 anos desde a Segunda Guerra Mundial
Para Donald Trump, o desfile não passou de uma conspiração contra os Estados Unidos.
Na manhã desta quarta-feira, mundo amanheceu com os olhos postos na cerimónia militar da China, com Pequim a exibir o arsenal militar, com misseis, caças e vários equipamentos militares, como mísseis de longo alcance e drones.
Nesta parada militar, que contou com a presença de aliados, o Presidente chinês, Xi Jinping mostrou o seu agrado.
Mais de dez líderes mundiais assistiram à cerimónia desta quarta-feira, entre eles, o Presidente russo, Vladimir Putin, e o líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
No decorrer da parada militar, Putin aproveitou o momento para reforçar laços bilaterais. Os mesmos elogios e apelos surgiram do lado do líder norte coreano. Kim Jong-un mostrou vontade de continuar a apoiar a Rússia na guerra contra a Ucrânia.
No decorrer na cerimónia o Presidente da China recordou as vítimas da Segunda Guerra Mundial e apelou ao fim da guerra para evitar a terceira guerra mundial.
Como principal mensagem, realçou o papel da China pelo mundo, referindo que o povo não tem medo da violência e que é resiliente.
Para o Presidente norte-americano, Donald Trump, que não esteve presente, esta parada militar foi entendida de maneira diferente. Numa publicação na Truth Social, em tom de ironia, Trump menciona a parada militar como uma conspiração contra os Estados Unidos.
O desfile, além de mostrar força militar, visa também reforçar o apoio interno ao Partido Comunista e projetar a China como alternativa à ordem internacional dominada pelos EUA desde o pós-guerra.