OE26
No primeiro dia de discussão do Orçamento do Estado para 2026 na especialidade, o PS garantiu que vai viabilizar o documento com a abstenção.
O Governo deixou esta quinta-feira, na votação do Orçamento de Estado para 2026, na especialidade, avisos de contenção e o Chega reiterou que há alterações no documento que considera fundamentais.
No debate, o Chega deu a mão ao Partido Socialista e garantiu que o fim de algumas portagens vai ser uma prioridade.
Já o Executivo acenou com o perigo de o país poder voltar aos défices.
A primeira polémica da tarde chegou quando os deputados chumbaram a proposta do Chega que queria proibir financiamento público na construção de mesquitas.
A proposta tinha sido considerada inconstitucional pela Comissão de Assuntos Constitucionais. A entidade concluiu que a proposta não reunia os requisitos para ser admitida.
O PS e PSD pediram para que na próxima reunião de mesa, seja discutido se este tipo de propostas devem ou não ser votadas na mesma.
Com mais de duas mil alterações propostas, o Executivo manteve a porta fechada. Do lado do PS, Miguel Costa Matos assegurou que o partido vai abster-se em todas as propostas de alteração ao Orçamento do Estado.
Além do PS, os partidos na esquerda deixaram críticas aos vários problemas do país que não veem uma resposta.
A margem do Orçamento do Estado para 2026 é curta: 260 milhões de euros. Apesar de o Executivo deixar esta questão, os partidos fazem propostas e algumas podem ter mesmo luz verde por coligações entre Chega e PS, contra a vontade do Governo.