Super Dragões
Foram emitidos 12 mandados de busca. Foram ainda apreendidos seis telemóveis, 10 cartões de sócio do FC Porto e ainda um cartão de débito.
Quase dois anos depois, a casa de Fernando Madureira e Sandra Madureira voltou a ser alvo de buscas por parte da PSP, desta vez por causa de um inquérito que investiga agressões e roubou a dois homens, com idades entre os 30 e os 35 anos, que terão sido agredidos em comunhão de esforços na zona de restauração no centro comercial Alameda – em frente ao estádio do Dragão.
O caso remonta a setembro 2023, precisamente dois meses antes da Assembleia-geral que levou, mais tarde, ao caso Pretoriano, onde Fernando Madureira e outros arguidos acabaram detidos e condenados.
As buscas realizadas, esta quinta-feira, 12 no total, realizaram-se na zona do grande Porto, incluindo a casa de ‘Macaco’, em Gaia, e de outros elementos dos Super Dragões.
Ao todo foram constituídos cinco arguidos após as buscas e foram apreendidos seis telemóveis, dez cartões de sócio do FC Porto e ainda um cartão de débito.
Segundo a PSP, em comunicado, para além das agressões, os suspeitos levaram ainda "bens pessoais dos lesados avaliados em aproximadamente 160 mil euros", incluindo um relógio de luxo que os suspeitos terão roubado à vítima nas imediações do Estádio do Dragão, peças de vestuário e dinheiro.
Em causa estão crimes de ofensa à integridade física, roubo e burla envolvendo ativos financeiros.
Refira-se que este é um processo anterior ao 'Pretoriano', no qual o ex-chefe da claque dos Super Dragões foi detido em fevereiro de 2024 e condenado pelo tribunal de S. João Novo a três anos e nove meses de cadeia, em agosto.
Fernando Madureira continua em prisão preventiva, a aguardar que a decisão transite em julgado e também à espera do resultado do recurso interposto.
Recorde-se que no início da investigação do Pretoriano, a casa de Fernando e Sandra Madureira foi alvo de buscas. De lá foram levados bilhetes, dinheiro e várias viaturas de gama alta.