Clube educativo e criativo para crianças destruído devido aos esgotos entupidos da dos Serviços Municipais de Odivelas

A primeira inundação aconteceu em setembro de 2024. Até ao momento, a proprietária do espaço não recebeu qualquer indemnização.

O clube educativo e criativo para crianças, 'The Koalá Club', foi totalmente destruído e teve mesmo de fechar, devido aos esgotos entupidos da dos Serviços Municipais de Odivelas. A primeira inundação aconteceu em setembro de 2024. 

Até ao momento, a proprietária do espaço não recebeu qualquer indemnização.   

A loja, localizada na altura em Odivelas, tinha dois pisos. O primeiro piso ficou completamente inundado. A água atingiu os 20 centímetros. 

Segundo a sócia-gerente do clube educativo, até ao dia de hoje não recebeu qualquer indemnização por parte dos SIMAR. 

Quando tudo estava consertado, espaço voltou a sofrer uma nova inundação.  

A primeira proposta de indmnização por parte da empresa pública responsável pelas águas residuais, de 17 mil euros, só chegou quatro meses depois do incidente. 

Carolina Salvaterra foi chamada a uma Assembleia Municipal para falar sobre o problema. A sócia-gerente do espaço deu conta que a SIMAR a convocou para uma reunião depois de ter exposto a situação nas redes sociais.  

A sócia-gerente quer apenas uma resposta por parte da empresa pública responsável pelas águas residuais em Odivelas. Afirma que 17 mil euros é um valor que não cobre os danos provocados. 

A lesada pede pelos prejuízos mais de 70 mil euros e garante que se a proposta dos SIMAR se mantiver vai avançar para tribunal. 

Contactada pela CMTV, a Câmara Municipal de Odivelas garantiu que os SIMAR assumiram desde o primeiro momento a responsabilidade de participação e acompanhamento do processo. 

A autarquia esclareceu ainda que a demora não se deveu à inação dos SIMAR, mas sim à complexidade da instrução do processo, marcada pela apresentação de novos pedidos e valores por parte da lesada que implicaram sucessivas análises da seguradora. Deixou claro que o processo ainda se encontra em aberto por falta de aceitação formal da sociedade lesada.