Comunidade judaica une-se para funeral de vítima do ataque em Sydney

Anabela Benedito | 17 de Dezembro de 2025 às 13:03
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Comunidade judaica une-se para funeral de vítima do ataque em Sydney

Naveed Akram, o atacante que sobreviveu ao massacre na Austrália, foi acusado de 59 crimes, incluindo 15 de homicídio e um ato terrorista.

A sinagoga Shabad em Bondi foi demasiado pequena para o funeral do Rabino Eli Schlanger, que nasceu no Reino Unido. Foi uma das 15 vítimas mortais do ataque do último domingo e um dos principais rostos da organização do Hanukkah, que decorria à hora do massacre. Amigos e familiares choraram ao prestar homenagens. 

Naveed Akram, o atacante que sobreviveu ao massacre em Sydney, na Austrália, foi acusado de 59 crimes, incluindo 15 de homicídio e um ato terrorista. Segundo os investigadores, há evidências para um ataque inspirado no Estado Islâmico.  

Akram trabalhava como pedreiro e é descrito como alguém esforçado e que nunca tirava férias. Entretanto, as autoridades das Filipinas confirmaram que no passado dia 1 de novembro pai e filho passaram um mês no país, mais precisamente na cidade de Davao, no sul do país, perto de uma zona de intensa atividade terrorista. Tinham regressado à Austrália há duas semanas.  

Depois de acordar do coma, o atacante deverá ser interrogado nas próximas horas.  

A Organização Australiana de Inteligência e Segurança e a polícia de Nova Gales do Su já tinham interrogado o suspeito sobre possíveis ligações extremistas a grupos islâmicos muito antes de o pai ter obtido licença para uso e porte de arma. 

20 feridos ainda estão hospitalizados e uma permanece em estado crítico.  

Os funerais das restantes 14 vítimas mortais deverão decorrer nos próximos dias, incluindo de Matilda, que tinha apenas dez anos.