Conselho de Ministros aprova sete diplomas da reforma na Educação

Lusa | 07 de Agosto de 2025 às 19:31
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Leitão Amaro

Leitão Amaro disse que as medidas vão estar em linha com o que foi proposto pelo ministro da Educação.

O ministro da Presidência, Leitão Amaro, anunciou esta quinta-feira que o Conselho de Ministros aprovou sete diplomas para a reforma no Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI).  

Leitão Amaro disse que as medidas vão estar em linha com o que foi proposto pelo ministro da Educação, Fernando Alexandre. 

O ministro disse ainda que os diplomas, que remetem às dimensões do ensino superior e ciência, vão ser aprovados ainda este verão, em Conselho de Ministros. 

A reforma do MECI já tinha sido aprovada na semana passada, mas esta quinta-feira o Conselho de Ministros aprovou sete diplomas que formalizam as alterações. 

Assim, foram aprovados dipomas para: 

-A criação da Agência para a Gestão do Sistema Educativo, que vai integrar o Instituto de Gestão Financeira da Educação e as direções-gerais dos Estabelecimentos Escolares e da Administração Escolar; 

-A criação do Instituto de Educação, Qualidade e Avaliação, que se vai centrar na qualidade das aprendizagens, da avaliação e do sistema educativo, e que integra a Direção-Geral da Educação, o Plano Nacional de Leitura, a Rede de Bibliotecas Escolares e o Instituto de Avaliação Educativa; 

-A extinção da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, cujas competências serão parcialmente integradas no instituto acima mencionado: 

-A extinção da Secretaria-Geral da Educação; 

-A criação da Direção-Geral de Estudos, Planeamento e Avaliação, que “assume uma capacidade grande de planeamento e avaliação de políticas de educação cuidadas e estruturadas”, segundo Leitão Amaro; 

-A extinção do Editorial do Ministério da Educação e Ciência, que será integrado na Imprensa Nacional - Casa da Moeda; 

-A alteração do regime das comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR), que vão passar a contar com um vice-presidente para a educação, que deve acompanhar a execução, a nível regional, das políticas nacionais.