Cotrim de Figueiredo aponta responsabilidade do presidente da Carris no descarrilamento do Elevador da Glória, mas não pede demissão

Inês Simões Gonçalves | 21 de Outubro de 2025 às 14:58
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Cotrim de Figueiredo aponta responsabilidade do presidente da Carris no descarrilamento do Elevador da Glória, mas não pede demissão

Para o candidato presidencial, “o que é importante nestes casos é que [...] haja de facto um apuramento de responsabilidades”.

O candidato à presidência da República Cotrim de Figueiredo defendeu esta terça-feira que o Presidente da Carris deve assumir as responsabilidades sobre o descarrilamento do Elevador da Glória, mas não pede uma demissão. 

“O que é importante nestes casos é que [...] haja de facto um apuramento de responsabilidades”, acrescentou. 

Recorde-se que o relatório preliminar do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários sobre o acidente do Elevador da Glória, que causou 16 mortos e cerca de duas dezenas de feridos foi divulgado esta segunda-feira. 

De acordo com o relatório, o cabo que unia as duas cabinas do elevador da Glória, e que cedeu no seu ponto de fixação da carruagem que descarrilou, não respeitava as especificações da Carris, nem estava certificado para uso em transporte de pessoas. 

Segundo Cotrim Figueiredo, o relatório “parece pôr a grande parte, senão a totalidade” das responsabilidades na Carris, sobretudo na cadeia que é responsável pela manutenção dos equipamentos”. 

O candidato a Belém lembrou que foi o presidente da empresa responsável pelo Elevador que nomeou a pessoa que tratava da manutenção. 

“Acho que deve receber a sua parte da responsabilidade, mas não sei se corresponde a uma demissão”, concluiu.