Cotrim de Figueiredo considera que greve geral não tem motivações políticas
O candidato a Belém disse ainda que se “discute muito” as pessoas que vão aderir à greve e que não vão trabalhar no dia 11 de dezembro, mas alertou que também é preciso ter em atenção aqueles que vão trabalhar.
O candidato a Presidente da República João Cotrim de Figueiredo disse este sábado que não considera que a greve geral tenha por base motivações políticas, ao contrário daquilo que defendeu o primeiro-ministro no parlamento.
“Acho que tem motivações políticas do lado da CGTP como sempre tem tido. Do lado da UGT, não me parece que tenha havido essa motivação”, explicou.
Cotrim de Figueiredo disse ainda que se “discute muito” as pessoas que vão aderir à greve e que não vão trabalhar no dia 11 de dezembro, mas alertou que também é preciso ter em atenção aqueles que vão trabalhar.
“Discute-se muito pouco aqueles que não terão fundos de greve nos sindicatos a pagar-lhes os dias em que não trabalhem. Muitas dessas pessoas precisam dessas horas e desses dias de trabalho para equilibrar os seus orçamentos”, acrescentou.
Recorde-se que a UGT convocou uma greve geral para 11 de dezembro, juntamente com a CGTP, contra o anteprojeto do Governo de reforma da legislação laboral. Os três sindicatos da UGT vão acionar o fundo de greve para compensar a retribuição perdida pelos sócios que aderirem à paralisação.