Depósitos a prazo voltam a crescer e atingem novo máximo acima dos 112 mil milhões de euros
As poupanças dos portugueses voltaram a aumentar no mês passado.
Os depósitos a prazo são o instrumento de poupança mais tradicional e nem a queda contínua dos juros dos depósitos parece travar o apetite das famílias por esta opção.
Em setembro, o montante aplicado pelas famílias em depósitos a prazo aumentou 253 milhões de euros em relação a agosto, atingindo um novo máximo. De acordo com os dados do Banco de Portugal, o valor registado é superior aos 112,6 mil milhões de euros. Isto aconteceu numa altura em que a remuneração dos depósitos pelos bancos está em queda há vinte meses.
Por outro lado, os portugueses retiraram 60 milhões de euros dos chamados depósitos à vista, que não rendem juros. Estes depósitos ascendiam a 84,4 milhões de euros no final de setembro. No seu conjunto, as poupanças dos portugueses guardadas em depósitos voltaram a aumentar no mês passado e superaram os 197 mil milhões de euros.
Para as famílias, os certificados de aforro são atualmente uma opção mais vantajosa que os depósitos a prazo, mas ambos continuam a remunerar abaixo da inflação prevista pelo Governo para este ano.