Pedro Nuno Santos
O líder socialista destacou ainda que não existem obrigações declarativas no caso de doações monetárias entre pais e filhos, contrariando o que considera serem interpretações erróneas frequentemente difundidas.
O secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, esclareceu esta terça-feira que, desde 2003, não se paga imposto de selo nas doações entre pais e filhos, sublinhando que continuam a circular informações erradas sobre esta matéria.
Durante uma conferência realizada esta manhã, Pedro Nuno Santos mostrou-se surpreendido com a persistência de certas acusações e insinuações públicas:
"Fiquei impressionado porque parece que se está sempre à procura de alguma coisa. Temos de ter a certeza de que quem nos governa é sério, que não tem nada que se lhe aponte".
O líder socialista destacou ainda que não existem obrigações declarativas no caso de doações monetárias entre pais e filhos, contrariando o que considera serem interpretações erróneas frequentemente difundidas.
"É importante que toda a gente saiba que, desde 2003, não se paga imposto de selo nas doações de pais para filhos. Ponto um. Segundo, ao contrário do que às vezes leio nos comentários, não há obrigações declarativas de doações monetárias de pais para filhos".
Pedro Nuno Santos aproveitou para criticar a persistência de determinados temas no espaço público, que, no seu entender, continuam a ser utilizados como arma política.
"As perguntas são feitas legitimamente pelos jornalistas, as respostas são dadas há um ano e meio, mas até hoje tenho de conviver com comentários e publicações, ou é com as ajudas de custo, ou é com as casas (...)".
O secretário-geral do PS reafirma assim a transparência das suas ações e insiste que os esclarecimentos já foram prestados, apelando a um debate político baseado em factos.