Desemprego registado recua 3,8% em agosto em termos homólogos e aumenta face a julho

Lusa | 22 de Setembro de 2025 às 15:10
Taxa de desemprego aumenta pelo terceiro mês consecutivo
Taxa de desemprego aumenta pelo terceiro mês consecutivo

No final de agosto, as ofertas de emprego por satisfazer atingiram os 18.759 nos serviços de emprego de todo o país, o que corresponde a um aumento das ofertas em ficheiro na análise anual (+6.569; +53,9%), mas a um decréscimo face ao mês anterior (-255; -1,3%).

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 3,8% em agosto em termos homólogos, mas subiu 3% face a julho, interrompendo um ciclo de seis meses consecutivos em queda, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo IEFP.

Segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de agosto "estavam registados, nos serviços de emprego do Continente e Regiões Autónomas, 301.638 indivíduos desempregados, número que representa 69,5% de um total de 433.901 pedidos de emprego.

São menos 11.783 pessoas inscritas nos centros de emprego face a agosto de 2024. Para este recuo, "na variação absoluta, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (-15.335), os que procuram um novo emprego (-11.350) e os maiores de 25 anos (-10.341)".

Já na comparação em cadeia, isto é, face a julho, há mais 8.813 pessoas inscritas nos centros de emprego.

É o primeiro mês de subida, após seis meses consecutivos a recuar, depois de em julho, e à semelhança do que sucedeu no mês anterior, o número de inscritos em centros de emprego ter atingido o valor mais baixo em dois anos.

No que toca aos grupos profissionais com maior expressão, face ao período homólogo, registou-se decréscimo no dos "agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta" (-15,8%), "pessoal administrativo" (-13,2%), "técnicos e profissões de nível intermédio" (-9,9%) e “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (-6,7%)", nota o IEFP.

Por outro lado, houve um aumento do desemprego no grupo profissional dos "representantes do poder legislativo, órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos"(+16,4%) e "Trabalhadores não qualificados"(+3,8%)".

Em termos regionais, e à semelhança do que aconteceu em julho, o desemprego registado diminuiu em agosto em todas as regiões, à exceção do Alentejo, face ao período homólogo, tendo o valor mais acentuado sido registado na região autónoma da Madeira (-18,4%).

Já na comparação em cadeia, "o mês de agosto registou aumentos em todas as regiões, à exceção do Algarve e dos Açores", acrescenta o instituto.

No final de agosto, as ofertas de emprego por satisfazer atingiram os 18.759 nos serviços de emprego de todo o país, o que corresponde a um aumento das ofertas em ficheiro na análise anual (+6.569; +53,9%), mas a um decréscimo face ao mês anterior (-255; -1,3%).