Primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni
“Precisamos de uma instituição que seja ágil, eficiente e capaz de responder rapidamente a crises”, apelou a primeira-ministra italiana.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, defendeu esta quarta-feira a necessidade de fazer uma reforma na Organização das Nações Unidas (ONU) capaz de resolver os conflitos que o mundo atual enfrenta. No discurso na Assembleia Geral da ONU, questionou se “a arquitetura das Nações Unidas que construímos há 80 anos está à altura dos desafios que a nossa era coloca atualmente”.
“Não está. Diálogo e diplomacia sem instituições que funcionem como deveriam são palavras vazias. Temos de reconhecer os nossos limites e que é urgente uma reforma profunda das Nações Unidas”, afirmou.
A chefe do Governo italiano pediu uma “reforma que não seja ideológica, mas pragmática e realista, que respeite a soberania das nações e que abra soluções partilhadas”.
“Precisamos de uma instituição que seja ágil, eficiente, capaz de responder rapidamente a crises, transparente na sua missão e nos seus custos e capaz de minimizar a burocracia, o desperdício e a duplicação. O palácio de vidro também tem de ser uma casa de vidro”, acrescentou.
Meloni lembrou que Israel tem violado as “as normas humanitárias” e provocado “um massacre de civis” em Gaza, pelo que vai apoiar algumas das sanções da União Europeia às autoridades israelitas.