Dinamarca e Noruega
Tudo aconteceu na noite desta segunda-feira.
Os alertas não param e cada vez mais parece difícil conter os ataques russos. Em Copenhaga, cerca de três drones foram vistos a sobrevoar o país, o que levou ao fecho de portas temporário do aeroporto. Foram interrompidas descolagens e foram desviados pelo menos 15 voos para outros aeroportos.
Em Oslo, a polícia prendeu dois estrangeiros que pilotavam drones perto de uma instalação militar, dentro de uma zona proibida para a atividade. O aeroporto norueguês teve também de restringir o acesso ao espaço aéreo por cerca de quatro horas.
Duas semanas depois da força aérea poloca ter abatido os drones que invadiram o espaço aéreo da Polónia, durante um ataque russo à vizinha Ucrânia, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, garantiu esta segunda-feira que a Polónia está preparada para voltar a fazê-lo.
As declarações surgem em resposta às do presidente checo que sugeriu que os países da NATO deveriam abater todas as aeronaves russas que violassem o espaço aéreo.
Já na sexta-feira, três caças russos de combate penetraram o espaço aéreo da estónia durante 12 minutos. O governo do país diz que foi a 3ª vez que países da NATO acusam a Rússia de invasão do espaço aéreo em dez dias.
A Estónia considerou o episódio como um ato de brutalidade sem precedentes.
A NATO diz ter intercetado os aviões russos e a presidente da comissão europeia afirma que a Europa vai responder a cada provocação russa.
Durante a noite desta segunda-feira, a Ucrânia decidiu dar resposta.
Mais de 30 drones ucranianos voaram em direção à capital da Rússia. O espaço aéreo de Moscovo foi fechado devido ao ataque de drones, o que levou à suspensão temporária das operações.
Vários líderes políticos de países da NATO acreditam que estas incursões estão a ser levadas a cabo pela Rússia para testar não só a capacidade de resposta da aliança militar, mas também o grau de apoio entre os 32 estados-membros.