Dinamarca e Noruega fecharam aeroportos devido a constrangimentos alegadamente causados por drones russos

Constança Santos | 23 de Setembro de 2025 às 15:10
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Dinamarca e Noruega

Tudo aconteceu na noite desta segunda-feira.

Os alertas não param e cada vez mais parece difícil conter os ataques russos. Em Copenhaga, cerca de três drones foram vistos a sobrevoar o país, o que levou ao fecho de portas temporário do aeroporto. Foram interrompidas descolagens e foram desviados pelo menos 15 voos para outros aeroportos.

Em Oslo, a polícia prendeu dois estrangeiros que pilotavam drones perto de uma instalação militar, dentro de uma zona proibida para a atividade. O aeroporto norueguês teve também de restringir o acesso ao espaço aéreo por cerca de quatro horas.

Duas semanas depois da força aérea poloca ter abatido os drones que invadiram o espaço aéreo da Polónia, durante um ataque russo à vizinha Ucrânia, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, garantiu esta segunda-feira que a Polónia está preparada para voltar a fazê-lo.

As declarações surgem em resposta às do presidente checo que sugeriu que os países da NATO deveriam abater todas as aeronaves russas que violassem o espaço aéreo.

Já na sexta-feira, três caças russos de combate penetraram o espaço aéreo da estónia durante 12 minutos. O governo do país diz que foi a 3ª vez que países da NATO acusam a Rússia de invasão do espaço aéreo em dez dias.

A Estónia considerou o episódio como um ato de brutalidade sem precedentes.

A NATO diz ter intercetado os aviões russos e a presidente da comissão europeia afirma que a Europa vai responder a cada provocação russa.

Durante a noite desta segunda-feira, a Ucrânia decidiu dar resposta.

Mais de 30 drones ucranianos voaram em direção à capital da Rússia. O espaço aéreo de Moscovo foi fechado devido ao ataque de drones, o que levou à suspensão temporária das operações.

Vários líderes políticos de países da NATO acreditam que estas incursões estão a ser levadas a cabo pela Rússia para testar não só a capacidade de resposta da aliança militar, mas também o grau de apoio entre os 32 estados-membros.