Diretor-executivo do SNS defende decisão da ministra da Saúde em não se demitir

Esta sexta-feira, uma grávida morreu no serviço de urgência depois de ter sido mandada para casa. Quanto ao bebé continua num quadro clínico reservado.

Apesar dos diversos pedidos de demissão dos últimos meses, Ana Paula Martins é clara: não vai colocar o lugar à disposição. A decisão é apoiada pelo diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde.  

“Não há razão nenhuma para senhora ministra de demitir”, defendeu. 

No parlamento, a ministra da Saúde explicou todo o procedimento feito com a grávida de 38 semanas que acabou por morrer no Amadora-Sintra. Ana Paula Martins garantu que houve falta de acompanhamento durante a gravidez.  

As explicações não foram bem-vistas por alguns partidos da oposição. O Livre acusou Ana Paula Martins de responsabilizar os imigrantes. 

Já à margem de uma visita à Amadora, o secretário-geral do Partido Socialista apontou responsabilidades ao primeiro-ministro.   

“A primeira e mais importante responsabilidade é a do primeiro-ministro, porque foi ele que prometeu soluções. Portanto, é ele que tem de prestar contas”, declarou.  

As palavras de André Ventura foram também dirigidas a Luís Montenegro que, de acordo com o presidente do Chega, não quer demitir a ministra da Saúde para não ser culpabilizado pelas falhas na saúde.   

Esta sexta-feira, uma grávida morreu no serviço de urgência depois de ter sido mandada para casa. Quanto ao bebé continua num quadro clínico reservado.